Analisando criticamente a atuação do Psicólogo nos Recursos Humanos

Nós psicólogos, temos um ramo de atuação muito amplo, “onde tem gente podemos atuar”, dizia meu professor durante a minha graduação. E eu concordo plenamente com esta fala. Podemos atuar em todas as áreas onde há pessoas a serem desenvolvidas, acolhidas, cuidadas. Podemos atuar em todas as áreas onde consigamos promover a saúde mental, emocional!!

E na área organizacional não é diferente! Nossa atuação se faz presente e necessária dentro das empresas. E não só nos subsistemas de Recursos Humanos, como Recrutamento e Seleção e Treinamento e Desenvolvimento, locais muito comuns de atuação do psi. Mas, também somos necessários em programas de aconselhamento, em saúde do trabalhador, em desenvolvimento da liderança, em fomentar uma gestão de pessoas eficaz e justa.

Quem faz a gestão de pessoas, são os líderes, os gestores de cada equipe, mas nós, psicólogos, criamos programas e desenvolvemos esta liderança, damos um suporte com nossas técnicas e conhecimentos para que esta gestão esteja voltada à empresa e ao empregado, afinal, não há empresa sem seus empregados! Por isso, todo o programa tem que ser uma via de mão dupla, bom para o empregador e bom para o empregado.

Atualmente, se diz que o diferencial das empresas é sua mão-de-obra! E eu concordo plenamente com esta afirmação, afinal, quem pensa, cria, desenvolve as tecnologias são os homens e mulheres que atuam dentro dessas empresas. Nós que criamos as máquinas, os programas, os robôs, a tecnologia. Se a gente não pensasse, este “boom” de tecnologia não existiria, por isso, o empregado também deve ser levado em conta, já que é ele quem trará o lucro, o desenvolvimento, a tecnologia diferenciada para a empresa.

Sendo assim, nossa atuação está muito além dos subsistemas de Recursos Humanos, nossa atuação é a de fomentar a valorização da equipe, o reconhecimento do trabalho de cada um que a compõe, de fomentar a sinergia, de conscientizar que as políticas da empresa deve ser boa para todos, deve ser uma via de mão dupla. Pois, empregados motivados, reconhecidos e valorizados estarão mais felizes, mais criativos, mais eficazes e a empresa receberá de retorno o lucro, sempre visado, para que o negócio cresça e atenda as necessidades dos empreendedores, dos líderes e gestores das corporações.


Autora: Psicóloga e Coach Priscilla Resende
Especialista em Recursos Humanos

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